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Redução no quadro de Auditores da SEFAZ no Maranhão aumenta.

Conforme o Sindaftema tem previsto, a administração tributária maranhense continua sofrendo com a evasão de auditores fiscais que vêm pedindo exoneração de seus cargos em busca de remunerações mais atrativas.

Somente este mês, a Secretaria de Estado da Fazenda do Maranhão perdeu mais quatro excelentes auditores fiscais para os estados de Pernambuco, Rondônia, Goiás e Rio Grande do Sul.

No setor de Grandes Contribuintes, foram três perdas importantes no âmbito de monitoramento de empresas: Dielson de Britto Júnior foi para a Sefaz de Rondônia; Pedro Morais Neves optou pela remuneração da Sefaz de Goiás, e Eduardo Furtado Gonçalves, que integrava a comissão temática sobre conformidade fiscal, atuará agora como Analista de Gestão no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco.

O setor de Combustíveis da Fiscalização da Sefaz/MA, que corresponde a aproximadamente 25% da receita do ICMS do Estado, também sofre um grande desfalque com a saída do auditor fiscal Felipe Blumel Caldeira. Felipe tinha uma excelente atuação na área e agora levará toda a sua capacitação e desempenho profissional para a arrecadação estadual do Rio Grande do Sul.

Demais estados da federação têm atraído nossos competentes colegas, enquanto o Estado do Maranhão continua inerte ao ver sua mão-de-obra qualificada ir embora pela falta de uma reestruturação salarial na carreira do fisco estadual.

É ineficaz promover apenas novas convocações aos cargos de vacância, não sendo viável que o Estado continue nesse ciclo de investir recursos em capacitações e treinamentos sem realizar uma política para segurar os talentos.

O governo do Maranhão precisa rever com urgência a estrutura remuneratória dos auditores fiscais para estancar essa sangria, haja vista que existem outros concursos públicos na área fiscal em aberto, a exemplo dos Estados do Mato Grosso e Minas Gerais, que possuem remunerações superiores à do Maranhão e já estão no foco de vários colegas.

Caso a situação perdure, a tendência é enfraquecer o trabalho dos auditores fiscais, promovendo consequentemente, o desequilíbrio fiscal do Estado.

 

Ascom / Sindaftema.

 

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